5 dicas para se fazer uma orientação de pais

Escola da Parentalidade

O ambiente familiar tem um papel muito importante no desenvolvimento das condutas de cada pessoa. Sendo  assim, as crianças, em sua fase de crescimento, sempre buscam, alguém em quem se inspirar e agir similarmente. Por isso, a orientação de pais é importante.

Os pais são os principais alvos. Atitudes positivas ou não,  sempre serão copiadas pelos filhos com o objetivo de adotarem um padrão de conduta.
Sem compreender isso, muitas vezes, os pais encontram grandes dificuldades para tomar decisões sobre a criação seus filhos e buscam ajuda profissional.
A partir daí, uma boa orientação de pais é fundamental para fornecer apoio para seguirem uma vida familiar saudável.

Porque fazer uma orientação de pais

A família tem grande importância no processo terapêutico em qualquer fase comportamental do filho. Quando os filhos são pequenos, eles são referências comportamentais. Já adolescente, também é um ser em construção de personalidade, de caráter e de habilidades sociais. O adolescente está aprendendo a sair da “proteção dos pais”.

Mas, os pais não nascem sabendo o que é melhor para os seus filhos, normalmente repetem ou repelem comportamento aprendido com os seus próprios pais. Sendo assim, o terapeuta sugere uma autoanalise, não da forma de educar, mas para uma compreensão dos sentimentos que a educação que estão “repassando” aos filhos.

Além disso, são os pais é quem poderão trazer mais elementos sobre a criança e/ou adolescente. Sobre, por exemplo, a história de seu nascimento, desenvolvimento, aquisição de habilidades, entre diversos outros pontos fundamentais para entender o contexto em que a criança está inserida bem como suas especificidades. Os pais também serão o termômetro e parceiro do processo terapêutico da criança e/ou adolescente.

Análise é fundamental em uma Orientação de pais

Na orientação de pais, como citamos acima, uma análise é fundamental. Mas, antes de iniciar é preciso conhecê-los melhor.
Através das entrevistas, o terapeuta precisa entender o que afligem esses pais, como se sentem nas tomadas de decisões e a expectativa deles na relação familiar.
Desta forma, esses pais precisam refletir também como eles se veem como pais, como gostariam de serem vistos e onde acham que estão falhando e acertando. A família precisa entender que não existem pais perfeitos, mas sim os que querem e buscam o melhor para os filhos.

Vamos falar de educação

Educar não é tarefa simples. A formação de outra pessoa é muita responsabilidade e não há fórmula pronta. Por isso, os filhos precisam de um adulto que lhes dê o exemplo, que seja uma referência de autoridade, de respeito e que lhes orientem.

Com a chegada da adolescência, os pais têm uma tendência em exigir mais tarefas e responsabilidades dos filhos, mas na maioria das vezes, essas exigências não foram ensinadas. Apenas regras claras serão seguidas e não tem como exigir o que não foi ensinado.

Não tem como exigir do filho que fique menos no celular se toda a família não sai do aparelho. Ou mesmo, exigir que ele se interesse por leitura se ele nunca vê os pais lendo um livro.

Mudança faz parte do processo

Dentro de um processo terapêutico, existem desafios e um deles é a mudança do comportamento dos pais. Às vezes são mudança sutis, como por exemplo, a forma de elogiar a criança ou mesmo chamar a atenção para um erro feito.

Fazer uso adequado de atenção, explicar os porquês de suas escolhas e atitudes, são exemplos de práticas educativas positivas. A ausência de afeto, o relaxamento de regras estabelecidas e a punição inconsistente são exemplos de práticas educativas negativas.

Mais possibilidades de interações adequadas

A dedicação de tempo aos filhos faz toda diferença na educação e comportamento deles. No entanto, a qualidade do tempo é mais importante do que a quantidade dele.

Sendo assim, quando os pais estão estressados, ansiosos e agitados por conta do trabalho, isso é transmitido para a criança. Portanto, no momento de se dedicar à brincadeira, é importante estar totalmente nele e esquecer o mundo lá fora.

O ‘tempo em família, em que pais e filhos fazem atividades juntos, favorece uma boa saúde mental e desempenho escolar. Vale a pena investir em mais idas ao cinema, piquenique no parque ou até mesmo pedalar pela cidade nos finais de semana.

 

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