Muita gente tem na cabeça uma imagem de que a psicoterapia infantil é feita apenas com diálogos e desenhos. Mas, não é exatamente assim. Existem tendências na psicoterapia infantil que realizam as sessões de forma lúdicas e eficientes.
Hoje em dia, encontram-se técnicas usadas e comprovadas da psicologia que são aquelas baseadas no contato interpessoal, instrumentos de lápis e papel e outros recursos e brincadeiras. Porém existem outros métodos que dão excelentes resultados.
Tendências da psicoterapia infantil: Novas tecnologias
Embora, os métodos mais “tradicionais” não devam ser excluídos da prática psicológica, é importante que os psicólogos não tenham resistência para o uso de novas tecnologias. Atualmente, o uso de aplicativos específicos para terapias já ajudam no controle do humor, registro de pensamentos e organização do dia a dia. Os apps podem ser ótimos auxiliares e já são tendências na psicoterapia infantil.
É possível também utilizar técnicas de realidade virtual e realidade aumentada, que podem ser auxiliares em tratamentos como fobias e ansiedade. Assim, a tecnologia pode ser utilizada na aplicação e correção de testes e outros instrumentos, que devem, aos poucos, fazerem interfaces com o virtual. Legal, né?
A primeira infância
A primeira infância é quando a criança está entre 0 a 42 meses, uma fase em que se aprende e se desenvolve bastante. O desenvolvimento neuronal é rápido e a sensibilidade à estimulação ambiental é muito grande. Isso acaba tornando esse período ótimo para identificação, intervenção e prevenção de possível desenvolvimento atípico, além de apoiar o desenvolvimento saudável.
Psicoterapia infantil com animais
Que ter o contato com animais traz muitos benefícios isso todo mundo já sabe. Devido à terapia com os animais, muitas crianças conseguem melhorar a qualidade de vida.
A psicoterapia com animais é um método terapêutico alternativo e/ou complementar. O paciente é auxiliado por um terapeuta e interage com um animal. Pode-se utilizar diversos tipos de animais, como Cavalos, Golfinhos, Cães, Gatos, Pássaros e até Tartarugas.
Dessa forma, aliando o contato com animais à psicoterapia, pode-se obter excelentes resultados em tratamentos para medo, timidez, autismo, ansiedade, crises emocionais, hiperatividade, por exemplo.
Terapia na horta
Brincar com terra é muito divertido e terapêutico. Este é um método de terapia em que os pacientes plantam e cuidam de uma horta ou um jardim durante a sessão. O terapeuta usa as qualidades necessárias para a jardinagem como por exemplo, a paciência. São trabalhados também o cuidado e dedicação.
Essa técnica também tende a desenvolver a autoestima, pois a criança se orgulha de seu trabalho com as plantas, em vê-las crescendo.
Castelos de Areia
Construir castelos de areia pode ser uma excelente maneira para lidar com dificuldades de expressão de sentimentos. A ideia é fazer a criança criar cenários e situações das quais ele não consiga falar muito bem.
A partir daí, o terapeuta vai explorando os pontos mais problemáticos e ajudando o paciente a desatar esses nós emocionais.
À princípio, a terapia foi desenvolvida pela psicóloga suíça Dora Kalf, discípula de Carl Jung, para pacientes que sofreram traumas. Assim, a brincadeira com a areia faz com que as sessões sejam mais fáceis para o paciente.
Psicomotricidade
Surgiu uma nova profissão nas áreas de saúde e educação, que atua como forma de atendimento às crianças. A psicomotricidade é um trabalho, que engloba as áreas da saúde e educação.
Ela tem a finalidade pedagógica e psicológica, utilizando parâmetros da educação física. A intenção de melhorar o comportamento da criança com seu corpo.
Geralmente, os pacientes apresentam distúrbios como dislexia, hiperatividade, comportamento e dificuldades de adaptação e ou de aprendizagem.
Por isso, a prática busca o conhecimento do corpo físico e do corpo psíquico e pode ser utilizada como prevenção das dificuldades de desenvolvimento.
Desta forma, a psicomotricidade abrange os estudos relativos ao movimento corporal, a ação que este exerce ou que se deixa afetar interna e externamente. Assim, vai compreendendo o comportamento e a conduta. Além da gestualidade e a expressividade que são a representação de nossas emoções.
