Quando se trabalha prestando algum tipo de assistência à pessoas ou famílias, facilmente esse serviço é tido como uma prestação de apoio ou ajuda. Sendo visto como ajuda logo é confundido com serviços voluntários.
Mas, quem trabalha com isso, em especial na área da saúde, sabe que não é bem por aí, precisamos pagar nossas contas e ter dinheiro para viver. E por isso te perguntamos: qual o valor do seu serviço?
Convênio x preço social x preço justo
É muito comum que se espere a prestação desse tipo de serviço gratuitamente ou com valores tidos como “sociais”, ou em outras palavras, valores simbólicos, que não pagam a verdadeira hora do prestador de serviços.
Mas, o pior de tudo, a nosso ver, é quando essa confusão também parte do profissional. Que acredita, piamente, que precisa diminuir os custos de sua hora para que possa ter alguns clientes interessados em seus serviços e, quem sabe, a partir daí, lotar sua agenda.
Afinal, é preciso ter entrada de capital para dar conta de manter seu espaço clínico funcionando e as demais contas também.
Além disso, para alguns profissionais é até mesmo ultrajante querer ser bem remunerado e pensar nesta prestação de serviço como um negócio.
O risco que se corre ao cair nessa armadilha do preço social ou do convênio é que se custeia (quando isso realmente acontece), apenas as contas básicas, como água, luz, telefone, internet e aluguel.
O preço social ou por convênio pode até te proporcionar uma experiência profissional, uma vez, que gera algum volume de demanda e te permite conhecer e acompanhar diferentes casos. Essa prática é muito válida, em diferentes contextos, porém, deve ser limitada.
É importante também garantir tempo para que você possa atender pacientes que pagarão pelo preço que você julgar justo sem comprometer a qualidade do atendimento prestado a quem se paga um valor menor.
Além disso, vira um ciclo vicioso, já que você adere ao convênio ou faz um preço mais baixo para “fazer” seu nome no mercado, mas acaba somente atraindo o público que só pode por convênio ou a preço social.
Mas o que um profissional precisa ter para ser chamado de bom e, a partir daí, ser indicado e procurado por sua competência e habilidades?
Você já parou pra pensar nisso?
Agregue valor à sua consulta
Geralmente pensamos em: cursos de aperfeiçoamento, aprofundamento, leituras, estudos, supervisão, terapia, porém, tudo isso custa e deve estar agregado no valor de seus serviços.
Quanto mais você investe em sua vida profissional maior o valor agregado em seu serviço e isso se traduz no valor monetário a ser cobrado! E para saber como fazer isso, recomendamos que você acompanhe o conteúdo que o psicólogo Bruno Rodrigues está disponibilizando ao logo desta semana.
A 2ª Semana do Marketing para psicólogos nos apoia a entender como é importante um olhar empreendedor para a nossa prestação de serviço e como aumentar a percepção de valor sobre o seu serviço para com isso ter mais demandas.
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Além da experiência profissional é importante a experiência de vida, conhecer lugares diferentes, experimentar coisas novas, interagir com outras pessoas, tudo isso proporciona o seu desenvolvimento interpessoal e isso interfere diretamente no profissional que você é.
Mas é preciso investir e para isso é preciso remunerar corretamente a prestação dos seus serviços.
Pense nisso com carinho ao estabelecer os valores de seus serviços! E, claro, que isso não excluirá a possibilidade de você manter alguns horários da sua agenda para o atendimento social ou por convênio.
Até a próxima semana!