A sociedade coloca profissionais autônomos ou liberais, por não estarem empregados por uma instituição, em outra margem. Na qual não tem sua atividade reconhecida como profissional.
Mas até que ponto é uma ação da sociedade e até que ponto é a nossa postura profissional diante do empreendedorismo?
Muito dessa “visão” equivocada se deve às graves crenças negativas da sociedade em relação ao dinheiro. Sempre visto como algo muito prejudicial, negativo, as pessoas acreditam que ter dinheiro significa atrair coisas ruins para a própria vida.
As pessoas acreditam que ao ter dinheiro, todos só irão se aproximar delas por interesse, porém se esquecem que, na vida, toda aproximação ocorre por ele.
Seja o interesse por algo que podem oferecer ou por algo que podem contribuir, seja afetivamente ou material.
É essencial que haja uma mudança de raciocínio para uma compreensão do que realmente é o empreendedorismo.
Mudem suas crenças profissionais da parentalidade e, assim, mude sua carreira.
Olhar o dinheiro como pecado ou como algo muito difícil de ser alcançado, que só pode ser conquistado licitamente por algumas profissões, como médicos ou advogados, é a primeira crença a ser afastada do seu dia a dia.
Esse tipo de pensamento, faz com que profissionais da parentalidade se contentem em não poder tê-lo e, com isso, vão para outras zonas de atuação ou desanimam do seu propósito de vida
Além disso, como consequência, caem no ciclo do assistencialismo onde entregam seu melhor trabalho, consomem os melhores materiais, sem conseguir cobrar o valor justo por isso.
O público ainda está mudando a sua cultura quanto a importância dos cuidados com a saúde mental e, por vezes, não vê o trabalho em relação a essa esfera como algo palpável.
Porém, cabe a nós, profissionais da parentalidade, mudarmos essa percepção.
Muitas vezes, na angústia de ter pacientes/clientes e se sentir profissionais de fato, muitos acabam por se desvalorizar, se colocar em uma posição em que aceitam receber qualquer valor pelo seu trabalho.
Mas, se esquecem que quando ajustam seu valor pelo que acham justo, são capazes de entregar seu melhor trabalho e manter os pacientes pela qualidade e não apenas por preço.
Afinal, os pacientes que chegam em busca de um valor baixo normalmente não valorizam o trabalho e nem se comprometem com o tratamento.
A questão é: Como o outro vai valorizar você como profissional se você não valoriza seu trabalho?
Tenha cuidado! A valorização da saúde mental ainda não faz parte da nossa cultura e por isso desvalorizar seu trabalho é o mesmo que corroborar com esse movimento, com o desvalor a saúde mental.
Porque se equiparar às limitações do outro?
O lugar do cuidado com a saúde mental precisa deixar de ser doação, algo quase que voluntário.
6 conselhos para você entender os porquês e as diferenças no empreendedorismo:
1) Sempre se questione sobre o “porquê” de se conformar em ser profissional liberal, autônoma e empreendedora, mas nunca se considerar empresária. Sim, você tem um negócio e oferece produtos e serviços, ainda que também tenha um emprego fixo, porque não assumir esse papel?
Muitas vezes essa negação ao empreendedorismo decorre do fato da palavra gerar desconforto devido à sensação de instabilidade, de não poder contar com um dinheiro fixo mensal.
2) Analise o trabalho que você entrega, encare essa expertise que tem oferecido não só como algo passageiro, mas também como algo sério de responsabilidade e comprometimento.
3) Pense em como diversificar suas fontes de renda, entenda que o caminho é escalonar e não diminuir a qualidade do serviço já prestado e como isso pode te oferecer flexibilidade de tempo
É imprescindível entender as prioridades do momento e seguir nesse sentido.
4) Compreenda que o fracasso não é fim da linha, são atitudes que devem ser repensadas para fazer melhor.
Porque não é sobre tentar até dar certo, é tentar para fazer dar certo.
5) Encontre pessoas que também estejam em busca de crescimento. Pessoas com a mesma visão de mundo, que querem a mesma coisa que você ou até mais, porque têm a capacidade de te impulsionar.
6) Se inspire: Ter pessoas no mesmo caminho, que já passaram por esta fase, facilita muito seu caminho de crescimento profissional, para isso é preciso enxergar outros profissionais como colegas e não como concorrentes.
Ah, e lembre-se sempre: empreender é, também, se dedicar ao seu trabalho.
O que você deseja atrair somente será conquistado se você se mantiver firme e focada nos bastidores, inclusive, quando a remuneração ainda não é tão visível.
O seu horário de trabalhar é o horário de trabalhar; isso quer dizer que essa não é a hora de ir ao supermercado, ao cinema, ao médico, lavar louça ou cuidar da casa! Comprometa-se consigo, com seus sonhos e com o seu propósito!
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