Como atua o Profissional da Parentalidade no ambiente hospitalar

profissional da parentalidade trabalhando no hospital.
Escola da Parentalidade

As possibilidades de atuação do profissional de parentalidade no contexto hospitalar, tanto na esfera pública como na iniciativa privada, bem como as respectivas especificidades da atuação em cada um desses ambientes, são muitas. Por isso, se você é da área, ou a estuda, e quer entender melhor as chances de ingressar em um hospital, confira os próximos parágrafos.

O hospital como campo de trabalho

Para quem almeja esse espaço de trabalho, vale destacar que no hospital a pluralidade de contextos e vivências em que o profissional está exposto em seu cotidiano é bem maior que em um consultório, visto que nesse ambiente se lida com um público mais diverso em atendimentos mais pontuais e específicos.

Um dos caminhos para trabalhar pode ser  a psicologia hospitalar, se essa for a sua formação originária. Iniciar na área como voluntário ou em estágios, visto que muitos hospitais possuem um comitê de humanização ou centro de estudos é um caminho para se inserir nesse contexto. Em hospitais do SUS, o voluntariado é uma realidade inclusive mais comum. 

O Profissional da Parentalidade atua em diversos setores dentro de um hospital. A família faz parte das relações do paciente e pode tanto ajudar em sua recuperação quanto prejudicar a reabilitação do paciente. É preciso sempre estar atento à como o paciente reage a quem está ao seu redor e quem são os acompanhantes ali presentes, como eles se organizam e quais lugares psíquicos ocupam na relação com o paciente (e deste com eles).

O olhar do profissional da parentalidade para os pacientes

Uma das dicas no âmbito hospitalar é manter uma postura de escuta ativa para a história da pessoa atendida, mas ter o cuidado de não prometer o que não pode ser cumprido. Nesses momentos de acolhimento é importante mostrar para o paciente que ele não está sozinho e pode contar com ajuda para viver aquele momento de forma menos traumática, já que a experiência em um hospital costuma ser uma vivência cercada pela ansiedade e pelo medo. 

O profissional da parentalidade, seja ele psicólogo, enfermeiro, doula, auxiliar, médico, entre outros, pode mediar a relação do paciente, encorajando-o a enfrentar com força o período vivido no âmbito da unidade hospitalar, a fim de confortá-lo. 

Um exemplo dessa mediação é quando a paciente entra em trabalho de parto prematuro. Como a mãe não pode ter um contato maior com o bebê assim que ele nasce, visto que a criança tem que ser prontamente observada pelos médicos, o psicólogo pode auxiliar os pais durante o período de espera e expectativas, além de buscar pontes entre a equipe médica e a família. 

Vale ressaltar, contudo, que o papel do profissional da parentalidade, a depender da sua formação originária, conforme as acima mencionadas, tem em comum o olhar sensível ao acolhimento, sentimentos e emoções, dentro do escopo e papel das suas atividades, cada qual no seu campo. Outro ponto em que o profissional da parentalidade pode auxiliar é buscando desfocar o olhar do paciente daquela realidade para que ele consiga ficar mais tranquilo diante do cenário de adversidade em que ele vivencia naquela hora, colaborando até mesmo para que a pessoa respire profundamente e de forma mais pausada. Em situações de luto, o psicólogo que trabalha com parentalidade, em geral, acompanha a paciente após o parto nas maternidades.

Diferença de atuação a depender da formação

Quando o profissional da parentalidade é um psicólogo, se este atuar, por exemplo, num pronto-socorro obstétrico, o atendimento desse profissional ocorre de forma mais pontual e, muitas vezes, é prestado por interconsulta, isto é, um atendimento que surge após um outro profissional de saúde identificar que o paciente necessita também de um acolhimento com o psicólogo. 

Daí a importância desse outro profissional ter uma formação em parentalidade para identificar tal necessidade. Isto é, médicos, enfermeiros, nutricionista,  e até a equipe de limpeza e a recepção podem ser capacitados para entender o contexto do paciente que ali está, de forma a, por exemplo, não usar expressões inadequadas que vão prejudicar o quadro já delicado de quem se encontra em um hospital.

 

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