Crise de ansiedade: como identificar e o que fazer quando surgir?

Escola da Parentalidade

A crise de ansiedade é mais comum do que imaginamos, mas ainda há muita falta de informação sobre o assunto. Na verdade, a ansiedade é uma emoção normal ao ser humano, e surge comumente ao enfrentarmos situações estressantes.
Porém, quando excessiva pode se tornar uma doença, causando preocupação e medo extremo diante de situações simples da rotina.

Apesar de que os ataques de ansiedade estão relacionados com momentos de estresse ou traumáticos, eles podem ocorrer mesmo em situações de calma.

Entendendo a crise de ansiedade

A crise de ansiedade, como falamos, é um estado psíquico natural que acontece para nos auxiliar na preparação para o enfrentamento de um perigo iminente. No entanto, em uma rotina agitada, cada vez menos tiramos um tempo para relaxar a mente e aproveitar momentos de descanso e bem-estar. Desta forma, isso acaba tumultuando a mente com pensamentos e preocupações, gerando quadros intensos de ansiedade.

Como identificar uma crise de ansiedade?

Em um ataque de ansiedade nem todos esses sintomas aparecem.
Portanto, com o surgimento da sensação de ansiedade e medo, o sintoma principal, devem aparecer pelo menos mais quatro sintomas dos que iremos citar abaixo.

Entretanto, todos eles começam abruptamente e, se não forem controlados, atingem seu auge nos primeiros 10 minutos. Não têm uma duração determinada.

Sintomas psicológicos:

Inquietação 

Insônia / Apreensão 

Medo 

Preocupações com desgraças futuras 

Angústia 

Dificuldade de concentração

Incapacidade de relaxar 

Sensação de estar “no limite” 

Pensamentos catastróficos, de ruína ou adoecimento

Sintomas físicos:

Formigamento 

Náusea 

Dor no peito 

Taquicardia 

Sensação de desmaio

Sudorese

Falta de ar 

Hiperventilação 

Boca seca 

Ondas de calor 

Calafrios 

Tremores 

Tensão muscular 

Tonturas 

Micção frequente

Como controlar uma crise de ansiedade?

Certamente não é nada fácil passar por uma crise de ansiedade. Mas quando ela surge é preciso buscar ajuda seja de pessoas ou técnicas que acalme.
Conversar, ouvir música, fazer exercício, tomar um banho quente, evitar cafeína e procurar a ajuda de um médico especializado também são indicados para esses episódios. Mas também existem outras práticas que podem ajudar nesse momento.

Controle da respiração

No momento de uma crise, a respiração fica mais ofegante e ocorre a hiperventilação do corpo. Então, realmente a melhor técnica é controlar a respiração. Inspire e respire de forma lenta e profunda. Essa técnica irá ajudar a levar mais oxigênio para o seu cérebro e a reduzir o nível de estresse e a sensação de asfixia. Sendo assim, procure manter esse o respiratório até sentir seus músculos e mente mais relaxados.

Atenção aos sentidos

Quando ocorre a crise, o cérebro fica repleto de pensamentos, emoções e informações, o que acontece por causa da adrenalina. Por isso, para voltar todos os sentidos, concentre-se neles e organize a sua mente com o que é real no seu corpo.

Relaxe os músculos

Um dos sintomas que a crise de ansiedade causa é a tensão muscular. É apenas uma forma de defesa do seu corpo. Essa tensão gera consequências piores como o estresse e uma sensação de peso. Procure buscar leveza e bem-estar no corpo, relaxando e soltando a musculatura. Um bom exercício é contrair o músculo por alguns segundos e depois soltar. Assim, repita isso em todo o corpo, inclusive, e principalmente, com a musculatura da face.

Mude o foco dos pensamentos

O ideal é você buscar distrações para o corpo e mente para que você desconecte dessas tensões. Relembre coisas que você gosta, pessoas que você ama e tenha pensamentos positivos. Como já falamos, ouça música, tome um banho ou faça um exercício. Isso pode ajudar a acalmar!

Crise de ansiedade e de pânico são a mesma coisa?

O pânico e a ansiedade são praticamente sinônimos, e se referem aos sintomas agudos como taquicardia, suor, falta de ar, formigamento, medo de perder o controle, enlouquecer ou morrer. Mas, o transtorno de pânico é uma doença com características específicas.
Portanto, os ataques de pânico precisam ocorrer por pelo menos um mês, e, além dos ataques recorrentes e inesperados, há preocupações persistentes com novos ataques.

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